Sempre fui de seguir muito o vento,
sua direção me levaria a algum canto do mundo.
Talvez ele tenha sido muito lento,
E eu tenha perdido meu rumo.
Sempre fui de seguir muito o vento,
Tentar ouvir quando passava por mim.
Até hoje não o entendo,
Porque ele me fez assim.
Sempre fui de seguir muito o vento,
De olhar a sombra que ele não deixou.
Prestar atenção sem ser atento,
E todo esse tempo isso me guiou.
Sempre fui de seguir muito o vento,
E perceber quando chegar o trovão,
E às vezes ficava sonolento,
Mas o vento não tem coração.
22/09/2008
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